O que o líder de uma empresa familiar deve passar para seus sucessores? Por Cícero Rocha

Em uma empresa familiar, o poder não se transfere, ele é conquistado. A principal tarefa dos herdeiros é a construção de sua legitimidade perante os colaboradores e a família. Ao fundador cabe a tarefa de despertar no sucessor o interesse pelo negócio.

Além da transferência de poder e patrimônio, de um líder para o seu sucessor, há também uma sucessão que envolve a transmissão de conhecimentos. Mesmo com a saída do fundador, o planejamento e a administração do negócio podem continuar sendo conduzidos de forma semelhante à estabelecida pelo primeiro líder, ainda que com enfoque alterado, seguindo estilo de liderança diferenciado e de acordo com formações teórica e prática renovadas.

Um líder deve passar ao seu sucessor sua perspicácia, ensinar sobre a capacidade adaptativa às constantes mudanças e situações, criatividade e flexibilidade nas tomadas de decisões, para que assim o sucessor possa manter a família e os negócios livre de qualquer “intempérie”, ou seja, transforme a empresa em uma zona de segurança para a família.

O Instituto Empresariar pode ajudar sua empresa nesse processo de alinhamento, por meio de um método próprio, chamado BFB. Para mais informações entre em contato conosco!

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Acredita que não são todas as empresas familiares que se desestabilizam em momentos adversos? Por Cícero Rocha

Há empresas que prosperam nesses momentos, ao invés de serem afetadas. Isso se dá porque as empresas que prosperam investem na profissionalização de seus membros e na expansão dos seus negócios! Logo, estão muito mais preparadas para lidar com situações de crise.

Tudo parte da Governança Corporativa, que deve ser exercida de forma estruturada e que se molda ao estilo e realidade do negócio em questão! Assim garantido a continuidade do ecossistema orgânico e vivo que é uma empresa familiar.

Em meio as crises as decisões tomadas pela governança que lidera os passos da empresa, devem ser decididas de forma cautelosa e com base em análises e planejamento estratégico, contando com o auxílio dos conselhos de família, negócios e sócios. Afinal, com esses subsistemas integrados fortalecidos é possível sair ileso de momentos críticos e garantir a longevidade do negócio familiar com mais suavidade.

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Quais os riscos da separação de sócios na Empresa Familiar? Por Cícero Rocha

Na família o relacionamento pode ficar comprometido por brigas societárias. São vários os riscos para a empresa e a família quando há uma ruptura, em específico dos sócios, porque eles são um pilar muito importante para o bom funcionamento da empresa.

Dentre os vários riscos, ressalto a divisão de patrimônio, os conflitos de liderança, o adiantamento de decisões estratégicas, a insegurança quanto ao futuro da empresa e a desmotivação da equipe, entre outros.

Neste ponto, um processo de reestruturação societária é usado para o estabelecimento de regras e facilitação das negociações internas, evitando conflitos e desunião.

Muitas vezes os conflitos perpassam gerações e fortalecem a crença equivocada de que modelo com sócio não funciona, porém, no Instituto Empresariar temos como um dos subsistemas integrados “sócios/patrimônio” em que o objetivo principal é de elevar o valor do patrimônio dos sócios.

Contudo, o foco de qualquer empresa é garantir harmonia entre negócios e família, pois compreendo que o ecossistema só vai bem quando todos os pilares funcionam de maneira adequada e longe dos riscos.

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Governança corporativa e familiar. Por Cícero Rocha

Empresas familiares possuem enorme representatividade para a economia doméstica e mundial. Assim, os negócios familiares exigem uma estrutura de governança diferenciada, que une governança dos negócios, governança familiar, societária e dos seus indivíduos-chave.

Esses quatro subsistemas exigem governança, com seus limites e finalidades, que precisam de processos, formação das pessoas e instrumentos, voltados para diminuir as assimetrias e tensões, sempre buscando a preservação do negócio, a harmonia da família, o patrimônio dos sócios, mas sem esquecer da felicidade dos seus indivíduos-chave.

Em outras palavras, essa governança promove balanceamento, assegurando a sincronia equilibrada entre equipe, empresa e stakeholders.

A governança vista com esse olhar sistêmico, mas acima de tudo balanceados, como prever a metodologia BFB – Balanced Family Business – é importante para compreender e pra auxiliar tanto na implementação como nos ajustes necessários para a perpetuação sustentável de todo o Ecossistema.

No Instituto Empresariar entendemos a governança corporativa em uma empresa familiar como uma sistemática de gestão especializada e diferente das demais.

Uma governança bem exercida pode trazer uma série de vantagens para todos os envolvidos.

No Instituto Empresariar uma equipe de profissionais qualificados atua 24 hrs auxiliando nesse assunto!

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Qual o impacto da morte na empresa familiar? Por Cícero Rocha

Hoje venho falar com vocês sobre falecimento em empresas familiares. Sabemos que a morte de um parente é uma situação muito triste, e pode ser complicada se esta pessoa estiver diretamente envolvida nos negócios de uma empresa familiar, caso não haja estrutura adequada dos indivíduos-chaves e do conselho, além de um planejamento correto do ecossistema.

As famílias devem estar prontas para essa eventualidade e isso começa quando entendemos que o nosso dia chegará e temos que tomar medidas preventivas com relação ao patrimônio, a gestão e à família.

Possíveis medidas a serem tomadas são:

1) o acordo de sócios;

2) o acordo de família;

3) o mapeamento dos potenciais sucessores dentro do âmbito familiar.

São medidas cabíveis para a situação, uma vez previsto que o acordo de sócios/família/acionistas, o Conselho de Administração e o Conselho de Sócios devem liderar o processo sucessório com base nas regras anteriormente estabelecidas.

É importante evitar conflitos em um momento delicado como este, pois o conflito surgirá na medida da indefinição ou da ausência das regras de substituição e de mecanismos de acompanhamento de sucessores, que citei acima.

Caso você precise de auxílio em como lidar com o falecimento de um parente gestor dentro de sua empresa familiar, entre em contato comigo, terei a maior satisfação em lhe ajudar. Basta me acionar!

Quais os motivos de se procurar um conselheiro externo? Por Cícero Rocha

Sabemos que o conselho familiar necessita de um planejamento estratégico bem pensado e executado com maestria, para que assim se obtenham bons resultados, um conselheiro externo pode auxiliar neste planejamento, com seu olhar externo auxiliar os fundadores na autogestão da empresa.

Na hora de tomar decisões, o conselheiro também garante a imparcialidade em suas opiniões e questões abordadas, para que assim o ecossistema familiar chegue a uma decisão comum e correta! Além disso, o profissional reforça a importância da disciplina entre os os indivíduos-chave e o resultado positivo das boas práticas de governança a serem seguidas e repassadas aos membros familiares e possíveis sucessores.

Outro ponto em que um conselheiro pode ajudar é no auxílio de possíveis conflitos de interesses, seja entre a família empresária e suas respectivas divergências pessoais ou entre a empresa familiar nos negócios patrimoniais e com seus sócios.

A mediação entre os conflitos familiares obviamente de une ao trabalho feito pelo conselheiro de auxiliar nos conflitos, pois ele de maneira estratégica e capacitada faz com que todos os familiares cheguem a um comum acordo, com todos sendo ouvidos e tendo suas considerações acatadas!

Outra das vantagens de contratar um conselheiro está no acompanhamento da performance da empresa a partir do benchmarking, com isso segue-se uma linha de trabalho que os membros do conselho consequentemente serão qualificados a exercerem suas funções e ainda com todos os cuidados a família empresária o conselheiro consegue defender o interesse dos sócios, fazendo com que todas as partes envolvidas da empresa familiar tenham a assistência necessária para seguir com seus propósitos!

No Instituto Empresariar, os papéis e responsabilidades de um conselheiro externo passam por etapas de mapeamento, análise de resultados e treinamento de novos conselheiros, quer saber mais sobre nossas soluções? Entre em contato comigo, será um prazer lhe ajudar!

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Mais diversidade e inclusão nos conselhos empresariais – por Cícero Rocha

Felizmente, nos últimos anos, o mundo corporativo começou a discutir de forma mais intensa, temas como inclusão e diversidade. Isso nos faz acreditar que evoluímos do pensamento e das práticas de conselhos empresariais e administrativos formados predominantemente por homens, de mais idade e da primeira linhagem da família, dando lugar a pluralidade da sociedade.

É verdade também que a participação das mulheres nesses ambientes também vem crescendo, porém, precisamos avançar mais e rápido! Além das mulheres, é urgente ampliar também a inclusão de conselheiros mais jovens e de outras posições da família como, noras, genros, sobrinhos, e outros indivíduos, por exemplo, afinal todos são capazes de ocupar tais cargos, lugares e patamares, obviamente com o auxílio de capacitação necessário.

Mais diversidade e inclusão, significa mais vantagem competitiva. Companhias com um quadro plural de colaboradores, que têm diferentes origens, experiências e histórias de vida, são mais inovadoras e mais capazes de atrair talentos e conquistar novos mercados. Dentro desse novo perfil de conselheiro, mais diverso e atento a uma sociedade complexa e plural, um outro aspecto chama a atenção. As companhias têm demandado conselhos mais participativos e menos reativos, que olhem para frente e as ajudem a navegar nesses tempos incertos.

E esse novo perfil é exatamente o que deve ser adotado nos conselhos e empresas daqui pra frente, sendo obrigação dessas organizações ofertar também todo suporte necessário para capacitação de todo e qualquer colaborador, seja em cursos específicos, palestras, vivências ou simplesmente cultura organizacional e valores específicos do respectivo ecossistema.

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Dicas IPO em uma empresa familiar. Por Cícero Rocha

Para empresas familiares que decidem embarcar no caminho para um IPO, as considerações são numerosas e complexas. No entanto, os motivos pelos quais eles decidem abrir o capital de suas empresas podem ser igualmente únicos. Dos benefícios notórios que um IPO pode trazer para fornecer uma estratégia de saída para fundadores e CEOs que desejam sair de seus negócios, os IPOs geralmente representam oportunidades que vão além da mera obtenção de capital.

Uma das inúmeras questões que empresas familiares enfrentam quando pensar em abrir o capital ao mercado é a reação de seus herdeiros e as consequências desta decisão para o futuro. Indiscutivelmente eles serão os grandes beneficiários desta decisão se a mesma for tomada de forma coerente com os valores da família, sua missão e acima de tudo sua expectativa em relação ao patrimônio familiar.

Dentre as vantagens que acredito valerem a pena citar e que são primordiais nas considerações, estão os aspectos de governança, equidade, responsabilidade e principalmente transparência. Pois são elementos que permitirão à família encaminhar a gestão futura de forma muito mais profissional.

É claro que uma boa gestão é o que se espera de qualquer empresa, assim como um compromisso de seus gestores com o futuro do ecossistema e sua sustentabilidade. Mas não há dúvidas de que a abertura de capital, especialmente se considerados os padrões de governança exigidos atualmente, traz essa perspectiva de forma mais consistente.

Deixo aqui para vocês a lista de 10 dos maiores IPOs de empresas familiares: 1) Walmart, 2) Banco Santander Brasil, 3) Anheuser-Busch InBev, 4) Poder de Confiança, 5) Genentech, 6) TRATON GROUP, 7) JD.COM, 8) Ferrari, 9) Grupo Evergrande e 10) Levi Strauss & Co..

Por fim, vou compartilhar com vocês 03 dicas:

1) Saiba escolher bem os seus sócios, com quem dividirá seu patrimônio e gestão corporativa;

2) use a tecnologia e sua constante inovação ao seu favor para expansão e longevidade do seu ecossistema vivo e diversificado e;

3) prepare sua empresa desde o processo na teoria até a prática na hora da sucessão familiar, é indispensável que seja um processo altamente planejado entre o conselho familiar e os indivíduos-chave, o próximo sucesso da geração deve estar preparado e devidamente cientes dos valores de sua família empresária para governar assertivamente a empresa familiar em que faz parte!

 

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

O que fazer quando o herdeiro não se sente parte do negócio da família? Por Cícero Rocha

Primeiramente, o sentimento de pertencimento nos filhos deve ser implantado desde a infância, como algo simples mas que é muito significativo. Envolver as crianças desde pequenas nas atividades da família é uma maneira de incentivar e motivar para que elas permaneçam nos negócios e se sintam parte deles, depois que crescerem. Isso pode ser feito tanto levando os filhos para a empresa, quanto delegando pequenas responsabilidades, como pagar contas de baixo valor, montar uma planilha ou alimentar alguma informação no sistema, sob supervisão e sempre com amor e paciência, respeitando a fase.

Esse é um dos papéis dos mais velhos em uma família empresária, mostrar a todos da família que possuem pertencimento, que fazem parte completamente de um sistema familiar, assim será evitado que um herdeiro (a)/filho (a) sinta-se excluído (a) dos negócios e de todo o ecossistema.

Um planejamento estratégico no período de mais idade dos herdeiros é o ideal para auxiliar os indivíduos-chave em seus desenvolvimentos, no processo de integração e acompanhamento direto dos negócios e da família, além de que serão analisados os pontos fortes e os pontos a serem trabalhados, em cada um!

Evitar conflitos entre a família empresária e tentar sempre compreender e ouvir o ponto de vista de cada membro familiar, também são maneiras de evitar o sentimentos de não aceitação, não pertencimento, não importância ou não compreensão no ciclo familiar, principalmente dos herdeiros.

Cícero Rocha,

Fundador do Instituto Empresariar e Referência em Empresas Familiares.

Como e quando começar a sucessão do seu negócio? Por Cícero Rocha

A sucessão familiar deve, preferencialmente, começar quando ainda há a presença do fundador, pois ele tem um conhecimento profundo sobre a empresa que construiu. Ele é a pessoa mais indicada para auxiliar na escolha de seu sucessor, bem como para treinar e desenvolver o escolhido em suas novas atribuições. A definição do sucessor deve estar sempre ligada à vivência e às habilidades que este tem com o negócio e com o cargo que ocupará. As relações afetivas e de parentesco não devem se sobressair na escolha. Deve haver uma rígida separação entre o que é família e o que é empresa.

Os possíveis sucessores devem ter uma experiência consolidada no negócio da família e devem conhecer as áreas do empreendimento e possuir identificação com os valores e a cultura organizacional do ecossistema, para que isso também seja levado em questão na escolha. O processo de transição deve ser sempre pensado a curto, médio e longo prazo, mas sempre que possível, deve ser feito de forma gradual. Quanto mais tempo o sucedido tiver para preparar o sucessor, melhor. Esse tempo será necessário para avaliar o sucessor, treiná-lo, transmitir os valores da empresa e prepará-lo para ser bem-sucedido em sua governança.

A observância da necessidade de sucessão, deve ter início antes que sua urgência seja sentida. Por isso a necessidade de haver sempre um planejamento sucessório, para que a empresa familiar não seja pega de surpresa na hora precisa de exercer o processo. Todo planejamento consiste em etapas, que são monitoradas e ajustadas, conforme as mudanças de cenários que o mercado apresenta, sempre objetivando o preparo em diversos momentos do negócio.

Em uma empresa de controle familiar, o planejamento sucessório ajuda a perpetuar o legado do fundador através das gerações e carrega consigo desafios maiores na preparação da família para a relação com os negócios. Esta preparação pode ser o fator determinante do sucesso e da longevidade do ecossistema familiar.

Caso você queira bater um papo sobre sucessão familiar, planejamento sucessório, preparação do sucessor ou algo relacionado a estas áreas e afins, eu e o Instituto Empresariar estamos sempre disponíveis.